IDEOCLASTIA

             
               IDEOCLASTIA

        

Procurando documentação sobre minha participação em atividades do Museu de Arte Contemporânea da USP, achei o seguinte texto na revista “Anais do Museu Paulista”:

A ultima exposição de fotografias da gestão Zanini foi a individual de Dario Chiaverini, realizada em outubro de 1977, jovem fotógrafo que havia participado da coletiva “Novos e Novíssimos Fotógrafos” no MAC. Chiaverini apresentou nessa ocasião algumas séries fotográficas, comentando: “não uso a fotografia para captar uma realidade através de momentos insólitos ou belos, mas como um processo de montar ou desmontar uma realidade

O nome da exposição foi “Pensamentos Visuais”

         Hoje, passadas algumas décadas, depois de ser classificado por críticos como um artista conceitual, continuo a montar ou desmontar realidades através das fascinantes câmaras digitais.

         Entretanto, meus pensamentos estão cada vez mais visuais.

Coloquei duas postagens inspiradas no genial artista Mark Rothko. (As duas postagens anteriores, feitas em 8 e 9 de agosto) 
                                                E agora?
          ... e agora...

O que era pensamento se tornou observação, análise e reconstrução da imagem... e decidi chamar essa proposta de “ideoclastia”, a ruptura ou  a destruição da ideia.

Aproveitando a frase de Schama, sobre Rothko eu diria que “ideoclastia” é   ... não procurar ideias para a representação, mas transformar a imagem que chega na câmara...

As primeiras IDEOCLASTIAS...
ainda um tanto expressivas