quarta-feira, 1 de setembro de 2021

UM MODELO DO PLANETA TERRA...

...para ser colocado num grande parque...

    Conversando com alguns amigos sobre esse extraordinário planeta onde vivemos, fiquei imaginando os tamanhos das coisas... E, para tentar entender melhor como é nosso mundo, pensei em construir uma bola, para servir de modelo, onde os tamanhos relativos fossem preservados.
Então imaginei essa enorme bola, para ser colocada num local como o Parque Ibirapuera, ou na frente de um estádio de futebol. Ela teria pouco mais de doze metros e meio de diâmetro.
    Porque...
...como o diâmetro de nosso planeta (no equador) é 12 756 km (doze mil e setecentos e cinquenta e seis quilômetros, a bola deverá ter 12,76 metros.
Cada metro tem mil milímetros, então para cada quilômetro da Terra teremos um milímetro no modelo da Terra...
    
Aí as coisas ficam bem fáceis... um quilômetro na Terra é um milímetro na bola.

    Vejamos alguns exemplos:

    - A cidade de São Paulo, com seus duzentos quilômetros de extensão (na direção Norte Sul) é uma mancha de mais ou menos um palmo.

    - A espessura da crosta terrestre varia de 5 a 40 km, então no nosso modelo ela teria uma espessura de 5 a 40 mm, ou para ficar mais fácil visualizar... 0,5 a 4,0 centímetros...

    A nossa bola teria que ser super lisa. No lugar das grandes cordilheiras como os Andes, e o Himalaia, com alturas de máximas de 7 a 9 quilômetros o modelo teria dobrinhas 7 a 9 milímetros. A nossa Serra do Mar teria um milímetro apenas...

    - Qual seria a espessura da atmosfera, esse manto protetor de gases,  que nos protege do cosmos geladíssimo, e das emissões solares de raios e partículas que impediriam qualquer possibilidade de vida aqui na Terra?
Uns 20 quilômetros até as camadas mais altas, mas acima de 10 quilômetros ela é tão rarefeita que os aviões comerciais não conseguem voar acima dessa altura. 
    Então a bola estaria coberta por uma fumacinha de menos de dois centímetros de espessura (menos de 20 mm)!!!! 

    - Agora vamos para dimensões um pouco mais próximas de nós, como por exemplo a biosfera.
      A biosfera é como os biólogos chamam a camada da superfície dos continentes onde estão todos os seres vivos.
    Poderíamos imaginar que a biosfera, vai da raiz mais profunda ao topo da árvore mais alta. Nesse caso ela teria cera de cem metros, ou 0,1 km. 
    Isso realmente é impressionante, porque a biosfera é nossa querida natureza, com suas matas, suas florestas cheia de milhões de tipos de plantas e bichos, seus rios e cachoeiras...
    Pois bem... nossa maravilhosa Natureza teria 0,1 mm na bola!!!
    No nosso modelo, essa bola de doze metros, a biosfera é uma camadinha bem fina de verniz... uma demão de tinta!!!
    Caramba!!! Nós e tudo o que é vivo neste planeta está nessa camadinha... nesse vernizinho!!!

    - E os mares??
Além da plataforma continental a profundidade media dos oceanos é de 2km...
No nosso modelo o oceanos seriam uma camadinha de água de dois milímetros!!!
Daria pra enxugar todos os mares do nosso modelo com um pano de chão!!!
Imaginemos o maior navio do mundo  com seus 400 metros de comprimento...
Precisaríamos de uma lente de aumento para enxergar 
o maior navio do mundo na nossa bola, pois ele seria uma coisinha de 0,4 mm!!!

    Agora, vocês aí que estão lendo tenham um pouco de paciência, porque resolvi fazer alguns cálculos antes de tentar construir nossa bola. Mas eles saõ bem simples:
          O volume de uma esfera é 4/3 x r3 x pi  ( onde r3 é o raio elevado ao cubo e    pi =3,1416....)
          O raio  dela é metade do diâmetro, ou seja 6,38 metros.
Fiz as contas e calculei o volume.
         É 1094,94 metros cúbicos, podemos arredondar para 1100 m3. (Só para comparar: um cubo de 10 metros de lado tem 1000 metros cúbicos)

    Quanto pesaria nossa bola, se ela fosse feita de mesmo material que a Terra, cuja densidade média é 5 515 Kg/m3?
É só multiplicar a densidade pelo volume.
A bola vai pesar algo em torno de seis mil toneladas  (5 515 x 1 100 = 6 066 500) 
Isso é mais ou menos o peso de um navio de uns 20 a 30 metros de comprimento vazio!
Imagine que é praticamente impossível fabricar e transportar uma bola desse tamanho e com esse peso.
    Portanto, o modelo representando a Terra para ser colocado num parque, teria que ser oco, feito de arcos e placas talvez de alumínio que é um metal de baixa densidade.

Então pronto... cá está nosso modelo da Terra...  A bola oca de 12,76 metros.
Esse modelo serve para podermos comparar o tamanho relativo das coisas.

    Aí eu pergunto... e nós seres humanos??
Teríamos pouco mais de um milésimo de milímetro, que é um micron...
Só poderíamos ser observados com um bom microscópio.
Isso corresponde ao tamanho de uma bactéria pequena!!!

    Mas o modelo tem um outro grande problema
Para que a gente consiga entender bem como é nosso planeta, teríamos que colocar no interior da bola um material com temperaturas de milhares de graus centígrados!

Agora imaginemos nossa bola de doze metros e meio recheada de rocha incandescente, protegida do cosmos por uma camadinha de de dois  a quatro centímetros de espessura. Um tanto quanto mais impossível ainda... Ela teria que ser refrigerada por algo semelhante a nitrogênio líquido!!!

Mas apesar da impossibilidade física da construção dessa bola de lava em temperatura de fusão, ela serve para pensarmos sobre o nosso mundo

A Terra gira em torno do sol a uma velocidade enorme no espaço cósmico que tem uma temperatura próxima ao zero absoluto (cerca de 270 graus abaixo de zero).

A temperatura da crosta terrestre varia no decorrer dos séculos. Ás vezes esfria muito, quando toda superfície fica coberta de gelo. 

E às vezes esquenta até atingir essa temperatura favorável ao surgimento de camadinha finíssima cheia de vida, que é a nossa maravilhosa Natureza.
São os ciclos de glaciação, que os geólogos usam para determinar as eras usadas pelos paleontólogos..

Ao que parece (de acordo com as datações feitas  pelos geólogos) os períodos cobertos de gelo duram mais de cem mil anos, com curtos intervalos de  mais ou menos 15 mil anos em que a superfície do planeta fica descoberta.
Essas variações são provocadas pelas atividades do Sol, cujo diâmetro é quase um milhão e meio de quilômetros.... Tão grande que não passaria entre a Terra e a lua!!!
E... mantendo a escala, o sol estaria quase na mesma distância entre São Paulo e Taubaté...
Mas... tem uma coisa muito importante, quando se fala do tamanho das coisas.
É o seguinte:
 
Como o Universo  é infinito, o tamanho absoluto das coisas não interessa. O que importa é o tamanho relativo, dentro de um sistema de elementos que interagem.
         
            E qual a entidade mais espantosa, maravilhosa (... etc...etc...) ???
                                                           ????????
Somos nós... eu, você que está lendo e todas as pessoas que vivem nessa natureza que é da espessura de um verniz que recobre a Terra.
 ...é isso mesmo...!!!!
Nós, os seres humanos, bactérias pensantes com toda nossas civilizações e culturas!
As pirâmides, a Tour Eiffel, as esculturas gregas e renascentistas, a música de Bach, os barrocos italianos, as muralhas da China, Mozart, Beethoven, Villa-Lobos... as máquinas fabulosas, mecânicas  e eletrônicas...
Mas...
...........
Acho que ainda não terminei... 
Fiquei com vontade de falar da alma, ou psique (talvez imortais ou talvez mortais) e, também...

... sobre quem somos nós no Universo e nossa responsabilidade perante a maravilhosa Natureza e perante nós mesmos, a humanidade. Justamente porque, ao que parece, não existe um  mundo como o nosso, a uma distância atingível (Para atingir esses mundos tão distantes teríamos que viajar a velocidades próximas à da luz, o que provoca deformações na massa e nas dimensões).

Então... é pra você pensar nisso...
  




sábado, 12 de junho de 2021

segunda-feira, 7 de junho de 2021

Mais cordas...

mais cordas... menos cordeiros


mais uma vez, me avisaram sobre o serviço que iria ocorrer na fachada do prédio...
Mas não tinha nenhum cordeiro... apenas as cordas penduradas.
Gostei do que vi e resolvi partilhar com a turma que me segue neste portentoso blóóggghhh....

   

estas, de cima pra baixo, dão uma certa vertigem...












esta é muito estranha, parece fumaça

 




estas duas vão sem comentário










             

quarta-feira, 19 de maio de 2021

CORDEIROS NA JANELA




.... lavando o prédio


Era por volta de oito e meia e o interfone toca insistentemente. Levanto ainda sonolento e a voz da funcionária me avisa, no meio de um ruído interfônico:

- Seu Dario ssssssshhxxnnngfgrrrssss cordeiros vão ssshhhxxxnnzzzzrrrrrrzzzztt na frente do prédio nnnggggrrrrzzzztt fechar as janelzzzzzrrrrr....sssxxxshsh...
- Como é que é dona Maria?! Cordeiros?? !!O que!!! Cordeiros na frente do prédio??!!

Dei uns piparotes no interfone que, ao que parece, também estava sonolento e ele acordou!

- é seu Dario... os homens que vão limpar o prédio... a parte da frente... o senhor tem que fechar  as janelas pra não molhar tudo..
- Ah... tá bom dona Maria... pensei que fosse cordeiro bicho.... kkkk
- Hi, seu Dario só o senhor mesmo...kkkk

então....

...assim que vi o cara pendurado diante da janela peguei minha câmara... afinal não é todo dia que aparece um cordeiro pendurado na janela do sétimo andar....

eis o cordeiro 

e... me diverti com os efeitos da água no vidro...









com estranhos detalhes...


e o cordeiro ficou olhando pra mim
























Quando o cordeiro terminou, imprimi duas fotos e levei para ele que ficou super feliz.

























segunda-feira, 10 de maio de 2021

CONVERSAS NO BOTEQUIM

o anjo da guarda de Mika Peinkkennen

            - Meu amigo!... hoje aconteceu um fato absolutamente insólito que me fez refletir muito... sobre a vida, o mundo , o destino...

- Ih! Hoje ele está mais filósofo do que nunca.

- Mas é isso mesmo, a gente corre de um lado para o outro e esquece e pensar na vida... fica fazendo coisas importantíssimas, como por exemplo, ganhar dinheiro durante a semana e gastar tudo num super jantar, que no dia seguinte estará no esgoto.

- E aqui teu dinheiro vai mais depressa ainda, porque esse monte de cerveja não fica nem meia hora e já vai embora... Mas conte aí, meu. O que foi  que aconteceu de tão... assim...

- Olha o mais incrível nessa história são os pequenos  detalhes, as pequenas mudanças nos planos, que se não houvessem acontecido poderiam ter transformado completamente seu final.

-  Pô meu, não começa a enrolar muito. Vai conta logo, meu!

- Bem. Estava fazendo um calor desgraçado. Eu tinha acordado cedo para trabalhar. Queria aproveitar a brisa fresca da manhã que sopra na minha mesa, pois eu preciso de luzes fortes, que esquentam muito o pedaço. Então decidi trabalhar até o meio dia, dar um mergulho na piscina e ir até o centro pra encontrar com vocês logo depois do almoço.

- Isso que é vida de burguês! “Um banho na minha piscina...” É esse o cara que reclama da vida, e...

... e diz que é socialista. É isso aí. Piscina para todos! Banhistas do mundo uní-vos... É muito... Esse cara... Mas deixem ele continuar, que ele já enrolado naturalmente e com vocês interrompendo. Então...

- Vai! Continua, pô!

- Ó, primeiramente minha vida não é tão mole assim porque...

- Xiiii. Agora ele vai começar... Peraí turma. Vamos deixar ele falar!!
         - É, depois de ficar sentado várias horas na bancada, resolvi fazer alguma coisa lá fora para mexer um pouc0 o corpo. Aí peguei na enxada pra dar um trato na horta!

- Puxa, coitado! Ele é um pobre camponês oprimido que...

- Deixa eu contar, cacête! Então.. Já que estava lá fora, aproveitei para por umas roupas na máquina de lavar. E aqui estão os pequenos detalhes, porque mudei de ideia. Isso que é importante, mudei de ideia. Resolvi terminar as peças e deixar o nosso encontro para mais tarde, e voltei para a bancada e me concentrando para fazer umas coisas mais complicadas. Nessas, já era mais de duas horas, quando lembrei das roupas, que ainda estavam dentro da máquina.

Fui até o terraço pendurá-las. O vento quente estava formando nuvens escuras e trazia os gritos das crianças da chácara do vizinho. Mas de repente me dei conta que os ruídos das crianças estavam muito próximos... pareciam vir do portão da cerca interna, que separa minha casa do resto da chácara. Fiquei imóvel, prestando atenção. Eram uns gritinhos um tanto estranhos... percebi que realmente havia alguma criança perto desse portão.

- Caramba... Uma criança sozinha?! Eo os teus cachorros?

- Justamente, cara! Você conhece meus cachorros... eles são muito grandes, mas se for preciso passam pela cerca... Aí fiquei pensando que isso poderia dar algum problema, e fui lá falar com a figurinha, esperando que houvesse mais alguém com ele... Era um garotinho.

- Ei menino! – gritei – Olha, é perigoso você ficar aí. Meus cachorros podem.... Mas... puxa! Como você é pequeninho!!! Cadê a tua mãe?

-  Ah já sei como vai terminar tua estória... apareceu “aquela” mãe gostosíssima... o maior avião... encantou-se que você foi salvar o filhinho dela e se jogou nos teus braços...

- Que mãe, que nada! Não apareceu ninguém... e o menino era muito pequeno mesmo, mínimo. Estava bem vestido mas sujo e descalço. Aí o meu pastor passou pela cerca e avançou em cima do cachorrinho dele, um setter preto... filhotinho, que imediatamente virou de barriga para cima. E logo em seguida chegou o grandão.

         - O dinamarquês? Nossa...

- Bem, eu antes de tentar salvar o cachorrinho, agarrei o garoto e peguei ele no colo. Depois, a muito custo, madei os meus bichos embora... eles, apesar de obedientes foram para casa, meio a contra gosto. E eu fiquei lá segurando o carinha, que diga-se de passagem estava... cagadinho...

         - Ô... que legal...

- Imaginem vocês a cena! Duas e meia da tarde, eu sozinho na minha casa... e de repente acho um menininho  e um cachorro no portão... lá dentro da chácara! Pode uma coisa dessas?! Eu não estava acreditando... E agora? O que é que eu faço?

- Comecei a gritar... “ Tem alguém aí? Pode vir! Já espantei meus cachorros!” Mas..

-... e não apareceu ninguém...

- Isso mesmo... ninguém, cara. Aí percebi que o garotinho devia ter no máximo uns dois anos, e não falava nada, nem entendia o que eu falava...

-... não é possível, meu... Nadinha, nem o nome?

         Nada. Nada. Então saí correndo para a rua para ver se achava a mãe, um irmão, tia... sei lá, uma babá. Cheguei lá  fora olhei de um lado para o outro.  Ninguém, meu. E agora, pensei, só me falta essa! O que vou fazer. De onde será que vem esse moleque que mal consegue andar e nem sabe falar?

- E aí.. conta logo o que você  fez... e...

- Bem... naquela hora me passou um monte de coisa na cabeça... Tanta coisa esquisita poderia ocorrer...

- ... esquisito?... como, por exemplo?

- Então é justamente isso! O que vocês acham que poderia ter acontecido?

- Sei lá meu, a estória é tua. Você é quem sabe o que aconteceu, pô! Não diga que você inventou tudo isso e agora quer que a gente continue!

- Não inventei não, mas gostaria que vocês imaginassem o que poderia ter acontecido, caso as coisas tivessem se desenrolado diferentemente.

- Mas, vai logo, caramba. Conta antes o que aconteceu de verdade!

- Olha eu primeiro pus o garotinho no chão e perguntei para ele onde era a casa dele. Mas, como já disse, ele não falava nada. Depois apontei enquanto perguntava “ é pra lá? Mamãe é lá? ... mamãe... lá?” E o carinha completamente mudo.

Resolvi não insistir muito para não assustá-lo. Vocês já imaginaram se ele começasse a chorar? Se passasse alguém até poderia achar que eu estava raptando, ou judiando do menino. Bem, aí fui até um vizinho, lá na frente, onde se que tem crianças. Chamei, gritei... mas não apareeceu ninguém. Então fui até a casa de um outro conhecido, o Perrino.

- Assim que me viu perguntou, meio na caçoada, se eu tinha arrumado mais um filho... Quando contei o que tinha acontecido, mal acreditou. Levamos o menino para dentro para que a mulher e a filha dessem um trato no garoto e saímos para a rua levando o cachorrinho setter. O Perrino falou:

- O garoto se perde, mas o cachorro sabe voltar para casa.

E lá fomos nós andando atrás do cachorrinho, que estava meio indeciso se pulava em cima da gente ou ia para casa. Logo passamos na frente de uma obra e perguntamos para os peões se eles timha visto um menino passeando com o cachorrinho.

- Vimos sim! É da casa lá da frente. A dona sempre deixa eles aqui brincando na areia. Mudaram pra cá faz pouco tempo.

- Tá vendo só! É a norueguesa que mudou outro dia... essa mulher é uma irresponsável, uma isso e aquilo... E nós dois ficamos falando mal da fulana, enquanto íamos até a casa da cidadã. Gritamos, batemos palma, gritamos de novo... e nada. Ninguém em casa.

- Não é possível! Isso é demais!- eu e o Perrino estávamos revoltados resmungando contra a mãe do garotinho – essa mulher é uma cretina. A gente devia dar parte dela no juizado de menores. Ou então levar o coitadinho na polícia. É uma idiota... Como é possível?!! A mãe sair de casa e deixar o filhinho que não tem nem dois anos sozinho!!! Uma... e... soltamos o verbo contra a norueguesa...

Voltamos para a casa do Perrino, que ao passar na frente da obra avisou a turma que o filho da doida estava na casa dele.  Só que... nisso  vem chegando a maior tempestade, com aquele vento fortíssimo.

- Olha, Zé – falei pro Perrino – vou dar uma passadinha em casa para fechar as portas, as janelas e desligar os aparelhos das tomadas, porque você sabe o que acontece se começar a cair raio por aqui. Depois vou para a tua casa e aí a gente vê o que faz.

- Fui correndo para casa, troquei de roupa, fiz o que tinha que fazer sempre que caía tempestades, e corri para lá, quando já estava começando a chover.

- E depois? A mãe do carinha chegou e daí... ?

- Não! Quem chegou foi o irmão mais velho, o Olaf, que tem uns quinze ou dezessei anos. Ele deveria estar cuidando do irmãozinho, mas adormeceu na frente da televisão e quando acordou, percebendo a ausência do menino saiu procurando. Procurou na casa inteira, e quando foi para a rua, todo afobado buscando o irmãozinho, os operários avisaram que nós estávamos com o Mikinha.

- A Deisi, mulher do Perrino, foi conversar com o Olaf, que ia tomar “aquela” bronca, mas se safou porque a chuvarada estava chegando.

- Bom. Então tudo acabou bem... e aí? Você disse que ia contar um lance fabuloso e...

... o menino realmente teve muita sorte, pô!

_ Mas olha, gente... é isso que achei demais. Foi muita sorte! Se eu não tivesse mudado meus planos e tivesse vindo encontrar você mais cedo, com estava meio combinado... Vocês já imaginaram tudo o que poderia ter acontecido com o molequinho?! No mínimo iria tomar aquela chuva toda... os meus cachorrões poderiam avançar nele, estraçalhar o filhote de setter. E o pior seria se ele fosse para a horta onde tem aquela cisterna sempre mal tampada. Ele poderia ter caído lá... O Mikinha quase se ferra! E poderia também....

- Hiii meu.  Qual é?! Você então vem aqui e conta uma estória que poderia ter acontecido, talvez pode ser..

- Ah! Qual é a tua meu!!!

Mas aí, adentra uma jovem senhora loira muito bem vestida, e bonitona... Dá uma olhada pelo restaurante,  dirige-se à nossa mesa, coloca a mão sobre o ombro de um dos que estavam sentados e lhe dá um selinho... O nosso amigo levanta, cede o lugar para a beldade, dá um sorriso e fala...

- Gostaria de lhes apresentar a Ulla, mãe do Mikinha!!!

- ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

segunda-feira, 19 de abril de 2021

As joias....
Fotos de peças que já foram vendidas há um bom tempo...


fotos antigas, desbotadas de peças que já foram vendidas.... tem mais fotos no facebook, pra quem estiver interessado em comprar...

prata com turmalina



anel de ouro com ametista




anel de ouro com turmalina azul



anel de ouro com turmalina





broche com berilo








orelha   !!!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

CLÁSSICAS (nem tanto)

Esta postagem foi publicada como página  em 22 de março de 2019....






















e nesta...

as coisas que o computador faz



aqui tem umas  bem clássicas mesmo



adoro fotografar por do sol....

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